quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Japão



  • Terremoto: O terremoto seguido de um tsunami, em março de 2011, provocou a pior tragédia no Japão desde a II Guerra Mundial. Apesar do aparato tecnológico e do sistema de alerta contra tremores, houve mais de 23 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos. Os prejuízos materiais superam os 300 bilhões de dólares - o desastre natural que causou o maior prejuízo material de todos os tempos.
  • Acidente nuclear: O tremor e as ondas gigantes atingiram os reatores da usina nuclear de Fukushima, causando um dos mais sérios acidentes radioativos da história. O sistema de resfriamento da usina entrou em colapso, o que fez os reatores superaquecer e o material radioativo vazar para a atmosfera e para o lençol freático. Um raio de 20 quilômetros da usina teve de ser evacuado. As consequências ainda estão sendo sentidas no Japão.
  • Debate nuclear: Após um período de baixa, depois do maior desastre nuclear da história, na usina de Chernobyl, em 1986, a produção de energia nuclear ganhou franca expansão a partir do século XXI. Seu principal atrativo é a necessidade global de redução nas emissões de gases do efeito estufa. Com o acidente em Fukushima, porém, vários países revisam seus planos de expansão de novas usinas, e a Alemanha anunciou que vai fechar todos os seus 17 reatores até 2021.
  • Placas tectônicas: O Japão está situado no Cinturão de Fogo do Pacífico. A região é composta de três placas tectônicas: a Euro-Asiática, a das Filipinas e a do Pacífico. Na região ocorrem 90% dos terremotos do planeta. As placas tectônicas são blocos rochosos, algumas de dimensões continentais, que flutuam sobre o manto da Terra. Ao deslizarem uma ao longo da outra, as placas se atritam. Num certo momento, a energia acumulada é liberada na forma de terremotos. A energia é transmitida em todas as direções na forma de ondas, que atingem a superfície a partir do epicentro. 

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