quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Que tal se valorizar?

Vai lá otária, manda mais uma mensagem, como se ele não tivesse recebido todas as últimas. Enche a caixa de entrada do celular dele, como se isso fosse fazê-lo sentir algo por você além de enjoo. Enjoo do teu exagero, enjoo de quem insiste em dançar sem música, sem ritmo, sem dança, sem pista, sem par, que tal se valorizar? (Tati Bernardi)
Esse texto é um dos meus favoritos, dá um tapa na nossa cara e tem a capacidade de nos fazer perceber que às vezes uma coisa acaba e nós simplesmente não conseguimos entender isso. Não vou dizer que sou um grande exemplo do desapego em pessoa, muito pelo contrário, mas convenhamos: pra que insistir em algo que nítida a impossibilidade de dar certo?

Persistência é uma qualidade linda. Ter a capacidade de amar é melhor ainda, mas nada vale mais do que um amor correspondido. Perder tempo tentando algo que de forma alguma vai pra frente é exatamente isso... Perder tempo.




Porque correr atrás de alguém que está fugindo de você? Porque mover montanhas para ver uma pessoa se ela não faria nem metade por você? Fazer algo por alguém pensando se ela faria o mesmo por você não é egoísmo ou seja lá o que for, é amor próprio. Cuidado consigo mesma.

Claro que tem dias em que bate aquela recaída e você sente a necessidade de falar com aquela pessoa que teve, e muitas vezes ainda tem, a capacidade de fazer o seu corpo se manifestar de forma estranha, de fazer seu coração bater mais rápido e mais devagar, mas para pra pensar: e depois? E quando a recaída passar?

Você foi lá, foi atrás da pessoa, pode até ter aproveitado. E depois volta tudo para a mesma. Você se conforma e a pessoa não move sequer um dedo para te ver novamente. Tem algo errado nisso. 

Que tal se valorizar?

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